Este voo, promovido pela Câmara de Ferreira do Alentejo em parceria com outras entidades, será o ponto de partida para a viagem de oito dias, que marcará a assinatura do protocolo de geminação entre a cidade de Ferreira do Alentejo e de São Filipe.
Apesar de as obras do aeroporto já estarem concluídas há cerca de um ano, fonte da ANA-Aeroportos de Portugal informou que o processo de certificação só estará concluído no segundo semestre do ano.
Já no que diz respeito a mais perspetivas de voos para este ano, o operador turístico britânico Sunvil irá realizar entre o principal aeroporto de Londres e o de Beja entre maio e outubro 22 voos “charter”, que também serão objeto de uma autorização excecional do INAC.
“Estamos a viver um momento histórico, que será recordado por muitos anos como sendo o primeiro voo comercial efetuado a partir do quarto aeroporto internacional de Portugal continental”, acrescentou o presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, ao Diário de Notícias, lembrando que o novo equipamento “não será um novo elefante branco”, apesar da “inexistência de operadores, de acessibilidades rodoviárias e ferroviárias eficientes” para o resto do País, como constatou o Tribunal de Contas.
“O aeroporto de Beja irá afirmar-se por si próprio. Dadas as circunstâncias económicas e financeiras do País e as dificuldades em construir um novo aeroporto em Lisboa, Beja assume uma centralidade e uma importância extrema que tudo temos feito para promover”, contrapõe Aníbal Costa, garantindo que existem “diversos investidores com expectativa de poderem vir a desenvolver a sua atividade na área de influência” do novo aeroporto.