Em apenas quatro anos, a Garland Logística aumentou de 6.000 m2 para 20.400 m2 a área dedicada à logística de e-commerce, transformando-se num dos principais players nacionais no negócio. A aposta na expansão de infraestruturas dedicadas à atividade de e-commerce acompanha o crescimento do volume de negócios que a empresa regista nesta atividade, tendo a Garland Logística faturado, em 2019, mais 85% relativamente às operações de comércio eletrónico que no ano anterior de 2018.
Atualmente, a Garland dispõe de 6.400 m2 no Centro Logístico (CL) em Cascais, 1.000 m2 nos dois CL em Aveiro, 12.000 m2 em ambos os CL instalados na Maia, e 1.000 m2 em Vila Nova de Gaia dedicados à logística de e-commerce. Com uma carteira de clientes, em que predominam marcas líderes em moda, entre as quais a Farfetch (desde 2017), a pandemia causada pela propagação do novo coronavírus veio diversificar os setores de atividade a que a Garland presta serviços de comércio eletrónico, passando a integrar também marcas da área alimentar.
Desde que se registou o primeiro caso de Covid-19 em Portugal, em março, a Garland Logística viu o número de expedições diárias aumentar em cerca de 50% face a período homólogo do ano passado.
Com o crescimento exponencial do e-commerce, com um estudo do Group M a indicar, realizado em meados de abril, que a evolução se situa entre os 40 e 60% face aos valores de 2019, a Garland refere que, 98% do espaço destinado ao e-commerce já está ocupado, havendo, no entanto, capacidade para aumentar a área, convertendo racks em mezzanines nos CL atuais.
Mesmo assim, e antecipando o enorme crescimento que o comércio eletrónico terá no futuro, a Garland Logística viu já “aprovados investimentos significativos, estando projetada para breve a abertura de um novo centro logístico na zona Norte de Portugal”, explica Ricardo Sousa Costa, administrador do Grupo Garland, responsável pelo negócio da Logística.
“A nossa estratégia de expansão passa por apostarmos cada vez mais neste setor da atividade logística, que tem tido, e virá a ter ainda mais no futuro, uma procura crescente”, antevê o responsável. E acrescenta: “a nossa forte aposta nos serviços logísticos de apoio ao e-commerce é bastante anterior à pandemia. No entanto, o presente ‘boom’ da procura só vem reforçar como foi acertada a visão da Garland quando há quatro anos decidiu focar-se nesta atividade”.