Christine Lagarde diz que o crescimento económico não vai acelerar substancialmente a não ser que as famílias, empresários e países coloquem as suas finanças em ordem e que a redução de dívida se torne atrativa aos olhos dos credores e se reavive o crédito.
“O objetivo da reforma é quebrar barreiras ao crescimento. Não há um método infalível. Isto significa assumir posições entrincheiradas e interesses escusos. Isto significa trazer mais concorrência e flexibilidade para acender a inovação, impulsionar a competitividade e possibilitar recursos onde estes sejam mais produtivos”, referiu Christine Lagarde.
De acordo com a Lusa, Lagarde sublinhou ainda que devem ser consideradas melhorias no regime salarial e nos sistemas de impostos mais simples.“Por exemplo, os preços do sector da eletricidade na Itália são cerca de 30% mais elevados do que a média europeia e os elevados preços da eletricidade aumentam os custos dos negócios em Portugal”, conclui a responsável.