Em causa estava o encerramento das linhas do Oeste e do Vouga, para além da linha do Leste, entre Abrantes e Elvas, e o fecho total da linha do Alentejo. Em declarações ao Público, fonte do Ministério da Economia, esclarece que “caso se considere que algum dos serviços de transporte de passageiros, que passarão a ser assegurados através de concessões rodoviárias, não reúna as condições em tempo útil para o dia 1 de janeiro, naturalmente que as populações não irão ficar sem transporte público”. No entanto o Governo sublinha que “isto não corresponde a qualquer recuo nas reformas. Estas foram aprovadas através de resolução de Conselho de Ministros, o que demonstra bem a prioridade que o Governo lhes atribui”, citado por aquele jornal.
As concessões rodoviárias a operar nas linhas que possam ser encerradas ficarão a cargo do IMTT, Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres. Será do IMTT a competência de lançar concursos públicos para seleção de empresas rodoviárias, que substituam os percursos antes efetuados pelos comboios. O jornal Público escreve que perguntou ao Governo se as tarifas e os horários serão os mesmos da CP, mas não obteve resposta.
