De acordo com uma análise da Deloitte ao Orçamento do Estado 2015, a proposta de Reforma da Fiscalidade Verde introduz medidas importantes para o setor da distribuição e da logística e dos transportes, como um imposto sobre sacos de plástico leves, no valor de 8 cêntimos por saco; a majoração, para efeitos fiscais, para sujeitos passivos de IRC ou de IRS (categoria B com contabilidade organizada) do custo com combustíveis (eletricidade, GPL e GNV) utilizados em transportes públicos de passageiros e mercadorias; e o agravamento em 3% das taxas de ISV, em função das emissões de CO2.
Já a proposta de Reforma do IRS, sugere a introdução de um limite de não sujeição a IRS de 1100 euros, por dependente, relativamente às importâncias atribuídas pela entidade patronal, a título de “tickets-infância” e a introdução de um abatimento de despesas de formação e educação aplicável aos sujeitos passivos e seus dependentes. O Orçamento do Estado 2015 sugere ainda que “a dedução a título de despesas de saúde passa a corresponder a 15% com o limite de 1 000 euros”, a “introdução da dedução das despesas gerais familiares”, “a introdução da cláusula do tratamento mais favorável do contribuinte” e “a criação de um regime especial aplicável a trabalhadores deslocados no estrangeiro.”