Num evento que reuniu parceiros e o AICEP, a administração da Schenker anunciou que a partir de setembro passam a circular, entre estes dois países, “dois comboios, cada um com 32 vagões, que correspondem à extensão máxima permitida em Portugal de 480 metros”.
“Quando o segundo comboio sair, estará 100% carregado”, garante o diretor de vendas da empresa, Jorge Carvalho. Isto traduz-se numa carga total de 703 toneladas por comboio, equivalente a cerca de 30 camiões.
No último meio século, a Schenker importou sempre mais da Alemanha do que exportou, mas as dificuldades financeiras das empresas lusas provocaram uma quebra na importação. O desafio da Schenker é agora captar o interesse das empresas importadoras portuguesas. “O nosso produto é ideal para clientes com grandes cargas. Isto significa 20 a 30 transportes terrestres por semana. Deste total, o cliente pode passar uns cinco transportes para os caminhos-de-ferro, o que mostra consciência ecológica e visão”, acrescenta o responsável.
Ainda de acordo com Frank Gutzeit, diretor da empresa em Portugal, “está em estudo a hipótese de existir um terceiro comboio em 2014, mas que irá depender do clima económico do país e da Europa”.