A ANA está entre as empresas que garantem estar a negociar uma eventual exceção, depois de ter aplicado os cortes exigidos em 2011. Os trabalhadores não aceitam e acusam a empresa de ter ido “mais longe do que o exigido”, com os cortes salariais de 6,7%, avança o Diário Económico.
A Comissão de trabalhadores (CT) da empresa alega que as reduções salariais foram em média 34% acima do imposto na Lei do Orçamento de Estado de 2011. “Existe uma discrepância de valores que resulta da obrigatoriedade de desconto da massa salarial para se atingir os 5%, contra os 6,7% efetivamente retirados aos trabalhadores”.
A gestora aeroportuária, tal como as restantes empresas do Serviço Empresarial do Estado, com exceção da TAP e da CGD, foi obrigada a retirar entre 3,5% e 10% aos salários em 2011. Os cortes aplicavam-se de forma progressiva a partir de 1500 euros brutos. Este ano, e depois de a TAP e a CGD conseguirem, à semelhança de 2011, adaptar os cortes à estrutura de recursos humanos, a CT quer regras iguais.