O EEF estima também que o PIB do Reino Unido e dos Estados Unidos da América esteja 12% e 23% acima, respetivamente, dos valores registados por aqueles países no mesmo período. Depois de dois anos de queda, a EY estima um crescimento de 1% na Zona Euro em 2014, seguido de um aumento de 1,4% em 2015, “no entanto, há razões para otimismo moderado, uma vez que se espera uma recuperação gradual nos gastos dos consumidores e no investimento empresarial.”
Tom Rogers, conselheiro sénior do EY Eurozone Forecast, refere que “espera-se que a recuperação da Zona Euro acelere durante o corrente ano, mas ainda há incerteza. Embora os riscos de uma ruptura tenham diminuído e alguns dos países da periferia tenham surpreendido pela positiva, a deflação e o desemprego continuam a ser motivo de preocupação”.
O EEF estima ainda uma taxa de desemprego média na Zona Euro de 12% em 2014, ligeiramente inferior à de 2013, que se reduzirá gradualmente para 11% em 2018. “Enquanto os atuais níveis de desemprego em alguns países da Zona Euro são preocupantemente altos, o desemprego juvenil é uma preocupação ainda maior, especialmente na periferia. Espanha e Grécia têm taxas de desemprego de jovens de mais de 50%, enquanto a Eslováquia, Itália e Portugal têm taxas superiores a 30%.”
O relatório refere ainda que os países de periferia que tomaram medidas para melhorar a competitividade, “incluindo Portugal, estarão melhor posicionados do que alguns países do centro para beneficiar da recuperação dos mercados internacionais”.