Como explicou, a NAER apresentou ao Estado cinco possíveis cenários sobre o modelo de privatização da ANA e construção do NAL, sendo que a opção recaiu sobre três deles: manter a ANA como empresa pública, ou avançar com um modelo de privatização em que o Estado mantém uma posição maioritária ou minoritária.
Assente ficou que a construção do NAL não ficaria sob a alçada da ANA, mas sim via concurso público, com o objetivo de encontrar 3 a 7 investidores interessados na compra da ANA e na construção do NAL, com financiamento do Banco Europeu de Investimento e da banca tradicional. Recusadas ficaram as hipóteses de manter a ANA como empresa estatal, sendo ela a responsabilizar-se pela construção do novo aeroporto, ou avançar para uma parceria público-privada tradicional.
Com base na decisão governamental, a ANA apresentou projetos para os 3 cenários possíveis, aguardando há um ano a tomada de decisão sobre se é ou não de avançar e em que modalidade. Como explicou Carlos Madeira, “este é um processo necessariamente moroso para que os investidores possam inteirar-se dos detalhes do plano diretor”. Houve também a preocupação de definir claramente as responsabilidades de cada parte para “mitigar as dúvidas sobre o que é público e privado”.
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