A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) reduziu cerca de 20% do total de emissões de CO2 durante o ano passado, face a 2019. A meta passa por triplicar a atual produção anual de energia de origem solar até 2025.
Segundo explicado em comunicado, atualmente, a academia transmontana tem sete unidades de produção instaladas em edifícios do campus, duas nas residências universitárias e, mais recentemente, uma Smartflower, uma unidade de produção de energia fotovoltaica pioneira na região Norte. No total, a potência total instalada é de 221,3 kW, correspondendo a uma produção global que atinge, desde 2020 até agora, quase 900 MWh.
“Desde o outono de 2022 que garantimos o aquecimento de uma grande parte dos edifícios com recurso a biomassa, permitindo reduzir significativamente o consumo de gás natural”, destaca o pró-reitor para o Planeamento, Território e Património, Ricardo Bento.
A Smartflower é um equipamento de produção de energia com origem em fontes renováveis, controlado pela astronomia, constituído por painéis fotovoltaicos em forma de pétalas acoplados a uma base. Os painéis são capazes de se movimentar em dois eixos, que acompanha continuamente o sol, ajustando-se a ele sempre num ângulo de 90 graus (tal como um girassol) e garantindo um aumento de produção de até 40% em relação a uma instalação de telhado convencional.
“Queremos continuar a apostar no reforço da produção de energia elétrica através da tecnologia solar fotovoltaica, pelo que candidatámos ao ‘Fundo Ambiental’ mais três centros eletroprodutores no campus (com um total de 871 novos módulos), com uma produção total esperada de 684 kWh/ano e uma percentagem de energia autoconsumida estimada em 99,7%, dos quais resultará uma eliminação de gases de efeitos de estufa em CO2 equivalente de 58,63 tep/ano”, adianta Ricardo Bento.
Em caso de aprovação, a UTAD conseguirá usufruir de uma potência total de mais 470 34 kWp, o que permitirá triplicar a produção anual de energia de origem solar.