Segundo um estudo da Associação Smart Waste Portugal sobre o efeito da transição para a economia circular na criação de emprego e no crescimento económico do país, 73,5% dos inquiridos respondeu que esse efeito existe e que veem muitas oportunidades de crescimento e inovação neste caminho.
De acordo com a análise, para 24,5% dos participantes é ainda uma incógnita, já que depende do apoio e regulamentação governamental.
Outra das questões colocadas foi se as indústrias portuguesas estão a fazer o suficiente para reduzir o impacte ambiental e caminhar para a circularidade, sendo que, 46% dos inquiridos respondeu que as indústrias estão a tentar, mas referem a falta conhecimento, de recursos e incentivos.
Já para 25,5%, muitas empresas têm vindo a inovar e a liderar pelo exemplo, enquanto, que outros 25,5%, respondeu que não, pois considerou que o foco ainda está no lucro a curto prazo.
Segundo a Fundação Ellen MacArthur, a economia circular pode reduzir as emissões globais de CO2, provenientes dos principais materiais da indústria, em 40% ou 3,7 mil milhões de toneladas, em 2050, atingindo quase metade da meta da neutralidade carbónica.
No próximo dia 26 de novembro, a partir das 14h, no Auditório do Museu de Serralves (Porto), vai decorrer a Conferência ASWP/Serralves 2024 “Regenerar o Futuro: Estratégias para Cidades e Indústrias Circulares”, organizada pela Associação Smart Waste Portugal (ASWP) em parceria com a Fundação de Serralves (FS), que pretende abordar a um dos princípios fundamentais da economia circular, a regeneração.