A reciclagem de equipamentos elétricos usados cresceu 31% nos primeiros seis meses do ano. Entre janeiro e junho, o Electrão anunciou ter recolhido e enviado para reciclagem mais de 13 mil toneladas de equipamentos elétricos usados, o que representa “um aumento significativo” em relação às mais de 10 mil toneladas encaminhadas para reciclagem no período homólogo.
De acordo com o comunicado de imprensa, este aumento é explicado devido às recolhas asseguradas diretamente pelo Electrão, do envolvimento dos parceiros operacionais e ainda do aumento do número de locais de recolha.
A comunicação também refere que 83% do total dos equipamentos recolhidos, e que corresponde a mais de 11 mil toneladas, foi recolhida através da rede Electrão.
Entre os equipamentos elétricos mais reciclados estão os grandes eletrodomésticos, devido sobretudo ao peso, tais como máquinas de lavar e de secar roupa. Seguem-se os equipamentos de regulação de temperatura, como frigoríficos, arcas congeladoras e radiadores. Em seguida, surgem os pequenos aparelhos elétricos, como torradeiras e ferros de engomar; os equipamentos de informática e telecomunicações; ecrãs e televisores e as lâmpadas.
Segundo a nota de imprensa, a rede Electrão tem atualmente 12.600 pontos onde é possível colocar equipamentos elétricos usados, o que significa que existe, pelo menos, um local de recolha por cada mil habitantes.
O Electrão explicou ainda que, no primeiro semestre do ano, 71 toneladas de equipamentos foram enviadas para reutilização.
“Muitos equipamentos danificados ou fora de uso ficam esquecidos em gavetas e acumulados em garagens, sótãos e arrecadações e a acumulação desses equipamentos elétricos impede que sejam apresentados melhores resultados nesta área”, lê-se na comunicação.
O Eletrão alerta ainda para a existência de um outro problema: o mercado paralelo, em que, muitos equipamentos elétricos de grandes dimensões, colocados na via pública para serem transportados pelos serviços municipais, acabam por ser desviados por agentes do mercado informal antes da chegada da viatura de recolha de resíduos.
“Esta prática de desvio de equipamentos para o mercado paralelo acarreta graves prejuízos para a saúde pública e para o ambiente, já que estes aparelhos são tratados sem que seja assegurada a sua descontaminação”, referiu o Diretor Geral do Electrão para Elétricos e Pilhas, Ricardo Furtado.
O Electrão avançou ainda que, devido ao serviço de recolha porta-a-porta para grandes eletrodomésticos, nos primeiros seis meses do ano, já foram recolhidas mais de 187 toneladas de equipamentos.