O Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, conhecido como Valorfito, evitou a emissão de 716,4 toneladas de CO2 eq para a atmosfera em 2022. Tal resultou da taxa de retoma de 50% das embalagens vazias de produtos fitofarmacêuticos, sementes e biocidas e do seu encaminhamento para reciclagem e valorização.
Segundo explicado em comunicado, as emissões evitadas correspondem a 1833 barris ou 249 toneladas de petróleo. O sistema lembra que evitou a emissão de quase 5 000 toneladas de CO2 no âmbito da sua atividade durante uma década que terminou em 2021. Agora, verifica-se que no último ano os resultados ficam bem acima da média dos últimos 10 anos.
A este ganho ambiental, descontam-se as emissões de todo o sistema, nomeadamente na sua componente maior, que é o transporte dos resíduos.
“Neste aspeto, o Valorfito trabalha diariamente para que os seus processos de recolha e transporte de resíduos sejam planeados ao detalhe por forma a minimizar o impacte ambiental destas operações. Tarefa que não é fácil, considerando os mais de 1 100 Pontos de Retoma distribuídos por todo o território nacional, incluindo regiões autónomas e quase um milhar de operações de levantamento durante 2022, e que espelha o nosso esforço e empenho contínuos com vista à defesa do planeta”, refere o diretor geral do Valorfito, António Lopes Dias.
O Valorfito iniciou no ano 2020 o apuramento desta pegada para que este indicador sirva de base para a melhoria contínua do desempenho ambiental do sistema. Para tal, foram seguidos os referenciais do programa WARM da EPA (Environmental Protection Agency – USA), que definem as emissões de CO2 eq. que se evitam com a reciclagem e valorização dos resíduos face à deposição em aterro, para os diversos materiais de resíduos de embalagem.