“Ainda não temos esse aval. A empresa tem encontrado outras soluções que lhe permitem sobreviver”, concluiu.
No relatório de contas de 2010 a Carris expressou a necessidade deste empréstimo para responder às responsabilidades da empresa. Nesse mesmo documento consta ainda que para a consolidação da dívida de curto prazo realizadas em 2005, 2006, 2009 e também em 2010, “teriam de ser realizados desembolsos significativos que requerem novas operações de consolidação com aval do Estado”.
Estes “desembolsos” para 2011 podem atingir os 74,6 milhões de euros, prevendo-se que para 2015 ascendam a 91 milhões de euros.
A Carris fechou 2010 com capitais próprios negativos no valor de 775,5 milhões de euros e a dívida da transportadora aumentou 6,94%.