ETP de Aveiro e Fesmarpor mantêm discordância

Insolvência de empresa da Mota-Engil e Grupo ETE na origem dos protestos portuários

A Associação do Trabalho Portuário de Aveiro (ETP), cujo pedido de insolvência desencadeou a greve nos portos nacionais, acusa a “total e incompreensível intransigência dos sindicatos” na aprovação de um plano de restruturação da empresa. 

Em comunicado, a ETP refere que “nunca esteve no horizonte, como foi veiculado, o despedimento dos 61 trabalhadores da empresa”. O pedido de insolvência surgiu como “único caminho possível para a restruturação e viabilização” da empresa portuária.

Vítor Dias, da Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários (Fesmarpor), em declarações à LOGÍSTICA & TRANSPORTES HOJE referiu que “não foi apresentado nenhum projeto de viabilidade no processo de insolvência”.

Referindo-se à causa do protesto, dos 61 postos de trabalho que a ETP diz, em comunicado, nunca terem estado em causa, Vítor Dias, sublinha: “então se não é para despedir os trabalhadores, teria de ser integrado um projeto de viabilidade, algo que não foi apresentado”.

Sobre futuras ações de protesto, Vítor Dias referiu à LOGÍSTICA & TRANSPORTES HOJE que “iremos após esta greve” que terminará sexta-feira, “fazer o seu balanço, contudo não excluo futuras greves ou outras ações”. 

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