A Mota-Engil, após a aquisição da maioria da posição da Macquarie (24,2% dos 30,6% que a empresa detinha, tornou-se no novo líder da estrutura accionista da Lusoponte, a concessionário das travessias do Tejo em Lisboa.
O investimento ascendeu os 88 milhões de euros, e só foi possível após a Vinci, que tinha direito de preferência sobre às acções apenas estar interessada em adqurir 6% e abdicar das outras, permitindo ao Grupo Mota-Engil aumentar para mais de 38% a sua posição na empresa e tornar-se assim o accionista maioritário.
Este reforço da posição na Lusoponte é tão mais importante numa altura em que se terá que discutir a terceira travessia do Tejo e a Alta Velocidade.
Mas estas poderão não ser ainda as últimas alterações na estrutura accionista da Lusoponte, uma vez que a Teixeira Duarte e a Somague também estarão a pensar desinvestir. Na verdade, a Teixeira Duarte, que detém 7,5% da Lusoponte, anunciou em Agosto que quer vender a sua participação na concessionária das pontes sobre o rio Tejo.