Arval

Perspetivas positivas para o crescimento de frotas pela primeira vez em cinco anos

Especial Gestão de Frotas: Crescer na crise

Pela primeira vez em cinco anos os gestores de frotas portugueses acreditam no crescimento das frotas das empresas nos próximos três anos. As conclusões são do Barómetro Corporate Vehicle Observatory 2014 (CVO), estudo apresentado anualmente pela Arval e feito pela CSA.

De acordo com José Madeira Rodrigues, Diretor Comercial da Arval, “o cenário apresentado este ano é, francamente, otimista. As empresas estão efetivamente a mexer. Em 2012 já havia sinal de diminuição do pessimismo e este ano os dados mostram que este barómetro é muito sensível ao otimismo do país”.

No que diz respeito aos fatores identificados pelas empresas portuguesas como impeditivos para o crescimento das frotas, em 2014, na perspetiva das empresas de grande dimensão (mais de 100 colaboradores) o maior impeditivo continua a ser a restrição ao crédito, um dos maiores travões da aquisição própria.

Leasing operacional apontado com o melhor para redução dos custos

A duração média dos contratos de aluguer tinha diminuído no último barómetro, mas os dados deste ano mostram que a maioria dos inquiridos revela que houve uma estabilização na duração média dos seus contratos.

Por outro lado, pela primeira vez desde que o estudo é feito, os inquiridos apontam como vantagem do aluguer operacional o facto de este ser encarado como um instrumento para reduzir o ‘Total Cost of Ownership’ (TCO), motivo indicado por 30% das empresas com mais de 100 colaboradores.

A oferta de um custo mensal fixo continua a ser um motivo valorizado pelas empresas (21%), mas observa-se também uma evolução sobre a gestão das frotas, não se olhando apenas ao valor do aluguer mensal, mas a todos os custos diretos e indiretos que as frotas representam para os orçamentos das empresas.

Na comparação direta entre a o leasing operacional e o leasing financeiro, o CVO de 2014 avança que para 39% das empresas inquiridas com mais de 100 colaboradores, o leasing operacional revela ser uma metodologia mais adaptada à gestão de frotas.

Neste âmbito, as empresas reconhecem também que o aluguer operacional permite uma melhor qualidade na supervisão e gestão da frota e melhor resposta às necessidades da empresa.

Empresas estão mais atentas ao comportamento do condutor

Este barómetro mostra ainda uma nova tendência: a maioria das empresas estão a desenvolver ações que permitam minimizar consequências no TCO através do comportamento do condutor. Assim, nas empresas com mais de 100 colaboradores, a percentagem das que estão a executar ou estão a pensar executar ações neste sentido é já de 66%.

 Portugal “abraça” o Outsourcing

As empresas portuguesas continuam a ser das que mais apostam na subcontratação da gestão da frota. Segundo José Madeira Rodrigues, “Portugal distingue-se em relação à Europa por abraçar o Outsourcing, o que é um aprova de maturidade. Quando vemos estes indicadores só podemos ficar entusiasmados.”

As razões apontadas pelas empresas para subcontratar a gestão da frota são, por um lado a visibilidade sobre o nível de satisfação dos condutores, com percentagens entre 37% e 44%, e a capacidade de gradualmente delegarem tarefas e processos da gestão de frotas, com uma expressão de 29% e 41%, respetivamente.

Os inquiridos revelam ainda que a aposta pelo Outsourcing se deve, por um lado, às poupanças potenciais, em 36% e 56%, e à disponibilidade de relatórios claros e sustentados para apoio à decisão, em 29% e 52%, entre as empresas até 100 colaboradores e empresas de maior dimensão, respetivamente.

Quando questionados sobre a evolução do crescimento das frotas dos clientes da Arval, Gonçalo Machado da Cruz, Marketing and Communication Manager da empresa, e José Madeira Rodrigues, Diretor Comercial, revelam que o ano de 2014 está a ser positivo para a empresa.

“Em 2011 houve uma travagem no crescimento das frotas. Ajudámos, sobretudo, os nossos clientes a reduzir as suas frotas. Nos últimos meses, no entanto, verificámos uma nova tendência de crescimento. No último mês regressámos aos valores que registávamos antes da entrada da Troika no país (2011)”, referem.

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