Plano Estratégico dos Transportes: Fusões e despedimentos na calha

Plano Estratégico dos Transportes: Fusões e despedimentos na calha

“O setor dos transportes está insustentável e sem futuro. O governo quer assegurar um serviço público, mas quase tudo tem de mudar”, foi assim que o ministro da economia Álvaro Santos Pereira iniciou a apresentação das Linhas Orientadoras do Plano Estratégico dos Transportes 2011-2015 (PET), no passado dia 7 de outubro.

A audição ficou marcada por várias interpelações à mesa e pedidos de adiamento da reunião de apresentação, visto não ter sido disponibilizado o documento aos deputados.

O PET prevê a fusão da Carris com o Metro de Lisboa, da STCP com o Metro do Porto e das operadoras de tráfego fluvial Transtejo e Soflusa. Com esta medida, o governo pretende poupar nos custos administrativos, admitindo vários despedimentos após estas fusões. A CP carga, “em falência técnica”, será privatizada e obedecerá a uma reestruturação.

O documento disponível até ao momento é escasso em informação, como Ana Paula Vitorino, deputada do PS, referiu durante a audição. “O PS não vai discutir um documento que é feito de generalidade e não tem qualidade”. Ainda assim, podem ser lidas as intenções de reformulação e adequação à atualidade do programa Portugal Logístico, que está parado; introdução de portagens em todas as SCUTS, instituindo a universalidade utilizador-pagador e ainda a criação de ligações ferroviárias de mercadorias entre os principais portos portugueses e o centro da Europa.

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