Através de comunicado, a GASNAM, Associação Ibérica de Gás Natural, Renovável e Hidrogénio para a Mobilidade, que fomenta a utilização do gás natural e renovável nos transportes terrestres e marítimos, insta o novo Executivo que se prepara para assumir novo mandato, para intervir, de forma urgente, especialmente do Ministério das Finanças, no sentido de equiparar este combustível ao gasóleo profissional no que se refere aos transportes de mercadorias.
Segundo o explicado, tanto “as empresas distribuidoras de gás e de transportes apelam para que o regime aplicado ao GNV seja equiparado ao do gasóleo profissional, que contempla um reembolso parcial de ISP até aproximadamente 0,19€ por litro, para um total de até 40.000 litros por ano para todas as viaturas de uso profissional com peso bruto igual ou superior a 16 toneladas”.
Numa missiva assinada pelo pelo representante em Portugal da GASNAM e CEO da Dourogás GNV, Nuno Moreira, alega-se que um regime fiscal mais favorável poderia impulsionar a descarbonização. “Trata-se de uma energia de transição reconhecida pela União Europeia, utilizada como elemento base da política de descarbonização, pelo que as empresas não compreendem que o Estado Português deixe transparecer um sinal difuso ao apoiar o gasóleo e ao não incluir o Gás Natural no mesmo universo de tratamento fiscal”, defende este responsável
Citando estudos realizados pela GASNAM, só em 2020, “a utilização do gás natural veicular em Portugal, e em detrimento do gasóleo, terá evitado a emissão de mais de 10 mil toneladas de CO2”, sendo que, “em toda a Europa, a valorização do GNV tem sido crescente, promovendo a aquisição de veículos de gerações mais recentes e de tecnologia que ajuda ao melhor cumprimento das metas com que cada um dos Estados se comprometeu até 2030.”