Agricultura

AI-belha vai avaliar a saúde das colmeias através do som

AI-belha vai avaliar a saúde das colmeias através do som Direitos Reservados

A NOS anunciou o lançamento da “AI-belha”, uma solução baseada em 5G e inteligência artificial (IA) que pretende monitorizar e avaliar a saúde das colmeias através do som.

O projeto-piloto teve origem na NOS Inovação e pretende ser “uma resposta direta ao preocupante declínio dos polinizadores em Portugal”. Em comunicado de imprensa, a operadora de telecomunicações avança que a solução vai iniciar a fase de testes em ambiente real, com o apoio de apicultores nacionais.

A “AI-belha” é uma evolução do “Entusiasmómetro”, uma ferramenta lançada no NOS Alive, que mede o entusiamo e a emoção das audiências em espetáculos e que agora é aplicada ao combate do declínio das abelhas em território nacional.

Neste sentido, a operadora explica que “um novo desenvolvimento da mesma tecnologia pioneira de analítica de som, apoiada por inteligência artificial, será agora utilizado para detetar a presença da abelha rainha e avaliar a saúde e comportamento das colmeias, um processo vital à reprodução das abelhas, os principais polinizadores do ecossistema”.

Para isso, os apicultores “apenas têm de aproximar o seu smartphone 5G da colmeia e recolher o som emitido pelas abelhas, tal como se tratasse de uma chamada telefónica”, explica a operadora.

De seguida, o áudio recolhido é enviado, em tempo real, para um servidor na cloud, onde, através de IA, são analisados os diversos tipos de ruído. “O resultado será a identificação da presença ou ausência da abelha-rainha através do som emitido pelas abelhas, bem como a deteção de outros padrões sonoros que possam indicar sinais negativos na saúde da colmeia”, refere a empresa.

“Faz parte do compromisso da NOS juntar inovação e tecnologia para responder aos desafios e necessidades das pessoas e do planeta. Neste caso, trata-se de um tema vital para a sobrevivência humana, tendo em conta que as abelhas são essenciais à agricultura e à vida no planeta, mas estão a desaparecer a um ritmo alarmante em todo o mundo”, afirmou João Ferreira, Diretor da NOS Inovação.

 

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