Um grupo de investigadores da Arizona State University desenvolveu uma nova tecnologia que combina organismos vivos com bio baterias e que é capaz de produzir energia armazenada através do aumento do fluxo energético em condições luminosas na qual a fotossíntese natural é normalmente inibida.
Em comunicado, a universidade explica que micróbios fotossintéticos modificados – neste caso, as cianobactérias – podem ser alimentados a partir de uma fonte externa e usados para alimentar reações químicas que poderiam eventualmente ser aproveitadas para aplicações humanas.
“Os objetivos da investigação são ter a capacidade de transformar a fotossíntese à vontade, eventualmente para torná-la mais eficiente e produzir produtos energéticos estáveis”, declarou a investigadora Christine Lewis.
A receita básica para a fotossíntese natural envolve apenas alguns ingredientes-chave: água, luz solar e dióxido de carbono. As células fotossintéticas funcionam como pequenas fábricas para a produção de glicose, que é então convertida em ATP, a principal molécula transportadora de energia nos seres vivos. Atualmente, a taxa com que a luz é convertida em energia química útil é muito baixa e foi um dos pontos que esta investigação tentou abordar.