Uma película tipo fita-cola para capturar chumbo foi desenvolvida por investigadores da Northern Illinois University e o National Renewable Energy Laboratory (NREL) do Departamento de Energia dos Estados Unidos da América. A película pode ajudar a aumentar a comercialização das células solares de perovskita [um mineral que é supercondutivo], consideradas promissoras face à sua eficiência (superior a 25,5%), mas que, atualmente, enfrentam desafios como problemas de toxicidade de chumbo.
Em comunicado, a universidade explica que a película consegue capturar mais de 99,9% do chumbo libertado em caso de danos nas células solares. A equipa de investigação considera que este desenvolvimento poderá ajudar a aliviar as preocupações de saúde e segurança sem comprometer o desempenho ou operação das células solares de perovskita.
Os testes da película absorvente incluíram células danificadas submersas na água. “A nossa abordagem prática atenua a potencial fuga de chumbo para um nível mais seguro do que o padrão para a água potável”, disse o colíder da investigação, Tao Xu.
Entre os testes utilizados para avaliar a durabilidade da nova tecnologia, os cientistas expuseram as células ao ar livre em condições de telhado durante três meses. Depois, utilizaram lâminas de barbear e martelos para danificar as células solares antes destas serem submersas em água durante sete dias. As fitas absorventes de chumbo apresentaram uma eficiência de sequestro de chumbo superior a 99,9%.