Economia Circular

Complexidade regulatória e burocracia são obstáculo à adoção de negócios mais circulares

Complexidade regulatória e burocracia são obstáculo à adoção de negócios mais circulares iStock

Segundo 26,5% dos participantes de um inquérito realizado pela Associação Smart Waste Portugal, a complexidade regulatória e o excesso de burocracia são apontados como o principal obstáculo para as empresas portuguesas adotarem modelos de negócio mais circulares.

Já para 24% dos inquiridos, o principal obstáculo é a mentalidade conservadora e a aversão ao risco, sendo que outros 24% referem ser a falta de conhecimento técnico e de formação especializada.

Para 23% dos participantes, a principal barreira prende-se com a falta de financiamento para investir em novas tecnologias.

No que toca às cidades, quando questionados sobre qual a prioridade para que estas se tornem mais circulares, 41% respondeu que considera ser a gestão de resíduos e uma reciclagem eficaz, enquanto 32,5% indicou como prioritária uma mobilidade urbana sustentável e 18% escolheu a requalificação dos espaços urbanos e dos edifícios.

Neste âmbito, realiza-se, no próximo dia 26 de novembro, a partir das 14h00, no Auditório do Museu de Serralves (Porto), a Conferência ASWP/Serralves 2024 “Regenerar o Futuro: Estratégias para Cidades e Indústrias Circulares”, organizada pela Associação Smart Waste Portugal (ASWP) em parceria com a Fundação de Serralves (FS).

O evento pretende abordar a importância da Regeneração, princípio fundamental da Economia Circular, reunindo especialistas para discutir os desafios e, sobretudo, as soluções que já existem, e como podem estas ser escaladas, no âmbito das cidades e das indústrias.

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