O secretário de Estado avançou que a reestruturação da CP Carga “será feita em diálogo e articulação com todos os stakeholders” e passará por redimensionar e otimizar a atividade, “eliminando estações de concentração e abandonado a oferta ferroviária em troços de baixa densidade, inadequados ao transporte ferroviário de mercadorias, passará por introduzir medidas de implemento de rentabilidade do negócio e de racionalizar da empresa adequando-a às necessidades de uma empresa eficiente”.
O Congresso da APLOG esperava o ministro Álvaro Santos Pereira, mas este ficou retido na reunião de conselho de ministros a prepara o Orçamento de Estado, e assim foi António de Almeida Henriques que divulgou algumas das linhas que estão incluídas no plano Nacional de Política de Ordenamento de Território que inclui uma aposta nos grandes corredores de comunicação que ligam Portugal à Europa e por mar ao resto mundo estamos a investir nos sistemas logísticos para o transporte de mercadorias.
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O responsável indicou ainda que o Executivo está desenvolver um programa de longo prazo a migração de bitola ibérica para bitola europeia ao longo dos grandes corredores internacionais de mercadorias de forma a assegurar a competitividade do transporte ferroviário de mercadorias integrado no mercado nacional, ibérico e europeu.
“Daremos prioridade às ligações ferroviárias de mercadorias aos portos de Sines, Lisboa e Setúbal, Plataforma logística do Poceirão, Madrid e o resto da Europa, em vez da construção da linha do TGV, defendido pelo anterior governo, sendo uma prova de que, apesar da atual conjuntura financeira, vamos apostar na ferrovia como fator crucial para o desenvolvimento do setor logística.