A aliança Renault-Nissan-Mitsubishi vendeu, em 2017, um total de 10,6 milhões de automóveis, um crescimento de 6,5% face ao ano anterior. De acordo com as empresas, este resultado corresponde a um em cada nove automóveis de passageiros ou comerciais ligeiros vendidos em todo o mundo.
Numa nota enviada às redações, as empresas referem que “o aumento da procura nos SUVs, Comerciais Ligeiros e o aumento do número de unidades vendidas de veículos elétricos zero emissões contribuíram para o aumento de 6,5% das vendas de 2017, no primeiro ano completo da Mitsubishi Motors como membro da Aliança.”
Carlos Ghosn, presidente e CEO da Renault-Nissan-Mitsubishi, sublinha que “com mais de 10,6 milhões de automóveis de passageiros e comerciais ligeiros vendidos em 2017, a Renault-Nissan-Mitsubishi tornou-se no maior grupo automóvel do mundo. Esta evolução é reflexo da diversidade e profundidade da nossa gama de modelos, da nossa presença global e do apelo que tem a tecnologia dos nossos automóveis”.
No ano passado, a Renault-Nissan-Mitsubishi vendeu automóveis em cerca de 200 países, através de 10 diferentes marcas – Renault, Nissan, Mitsubishi Motors, Dacia, Renault Samsung Motors, Alpine, Lada, Infiniti, Venucia e Datsun.
As vendas do Grupo Renault perfizeram um total de 3 761 634 unidades, um crescimento de 8,5% que representou um “recorde” para a Renault; a Nissan vendeu 5 816 278 automóveis a nível mundial, com um crescimento de 4,6%; e a Mitsubishi vendeu 1 030 454 automóveis, o que corresponde a um crescimento de 10% face a 2016.
O plano estratégico da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi para 2022 prevê a realização de sinergias anuais que deverão ultrapassar os 10 mil milhões de euros. Durante este período deverão ser lançados 12 novos veículos elétricos zero emissões e 40 novos veículos equipados com tecnologias de condução autónoma.
De acordo com as empresas, “a introdução de novos modelos e tecnologias deverá contribuir para um aumento de vendas da Renault-Nissan-Mitsubishi para mais de 14 milhões de unidades em 2022 com um volume de Negócios de 240 mil milhões de euros no mesmo ano.”