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Centros logísticos vão atrair investimento estrangeiro nos próximos anos

Centros logísticos vão atrair investimento estrangeiro nos próximos anos

Os Centros logísticos são uma das atividades em Portugal que mais irão atrair investimento estrangeiro nos próximos anos. A conclusão é do EY Portuguese Attractiveness Survey 2013, da consultora EY, que revela também que a perceção dos investidores estrangeiros acerca de Portugal é cada vez mais positiva.

As conclusões do estudo que analisa a atratividade de Portugal para a captação de investimento direto estrangeiro (IDE), indiciam o regresso dos níveis de confiança dos investidores, atuais e potenciais, aos valores observados antes do início da crise financeira.

O EY Portuguese Attractiveness Survey revela que o principal fator de atratividade de Portugal é a proximidade linguística e cultural com economias emergentes e que os sectores das Tecnologias de Informação e Comunicação (referidos por 29% dos entrevistados), as atividades relacionadas com o mar (apontadas por 28% dos inquiridos) e energia (indicada por 17% dos participantes) continuam a ser destacadas pelo investidores estrangeiros como fatores de atratividade para investir no país.

Por região, Lisboa (43%) e o Norte (27%) revelaram-se as mais atrativas e em matéria de atratividade setorial, o EY Portuguese Attractiveness Survey destaca três áreas: “Produtiva (manufacturing), com 29%, o que traduz a perceção dos investidores estrangeiros de que há oportunidades para investimento na indústria, Investigação & Desenvolvimento, com 22%, o que demonstra confiança quanto à capacidade de diferenciação e geração de valor acrescentado nas universidades, centros tecnológicos e equipas de investigação nacionais e Centros logísticos, com 21%, o que sublinha a importância do posicionamento geoestratégico do país num momento em que o arrefecimento da economia europeia e o aumento de oportunidades nos países emergentes devolvem a Portugal uma posição de centralidade, reforçada pelas boas infraestruturas logísticas, terrestres, marítimas e aeroportuárias.”

O estudo revela ainda que 22% das empresas tenciona investir em Portugal no curto prazo e que 90% dos inquiridos considera que o país vai recuperar dos efeitos da crise dentro de cinco anos, com 48% a acreditarem que serão precisos apenas 36 meses.

Os inquiridos revelaram ainda que para melhorar a sua atratividade, Portugal deve “desenvolver a educação e as qualificações da mão-de-obra”, “reduzir a carga fiscal”, “apoiar indústrias de alta-tecnologia e inovação”, “aumentar os incentivos para IDE”, “apoiar as PME” e “facilitar o acesso ao crédito”.

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