Este estudo, da autoria de Lisa Harrington, Presidente do grupo Iharrington LLC, revela ainda uma série de tendências-chave que podem afetar a indústria da logística, como o crescimento de mercados emergentes, o aumento de requisitos regulares e de conformidade, a alteração das características dos produtos e o crescimento do tráfico de medicamentos falsificados.
Lisa Harrington refere que “as apostas para um novo enquadramento das LSH são enormes. Tão grandes, que de facto o Congresso dos EUA teve de encerrar todo o governo federal americano durante duas semans, enquanto lutou por questões da reforma na saúde. Este incidente, de acordo com a Standard and Poor’s, custou à economia dos EUA mais de 24 mil milhões de dólares. O setor LSH encontra-se atualmente numa posição em que tem de repensar todo o seu modelo económico, e deverá encontrar formas de reduzir os custos além-fronteiras, para poder manter a sua presença num mercado já não disposto ou capaz de se financiar a preços definidos no passado.”
De acordo com o estudo, o novo ambiente das LSH requer um modelo mais resiliente, adaptável à cadeia de abastecimento, “fornecendo recursos de gestão global, reduzindo custos e proporcionando uma maior agilidade, flexibilidade e resiliência, necessárias para suportar os desafios da saúde global”.
Jonathan Blamey, VP LSH, DHL Supply Chain, refere que ” fornecer produtos que salvam vidas é uma grande responsabilidade, com riscos que superam aqueles que existem num ambiente típico da cadeia de abastecimento. As empresas da área das LSH têm que configurar o seu negócio para cada mercado, tendo em conta os requisitos normativos e as restrições operacionais de cada sistema de saúde. Considerando também as restrições de produção, de conformidade, de controlo de temperatura e outros fatores, e obterão uma cadeia de abastecimento altamente complexa.”