No âmbito do tema deste ano da Semana Europeia da Mobilidade, “Emissões Zero, Mobilidade para todos”, os CTT anunciam que, no ano de 2019, percorreram 67 milhões de quilómetros em veículos motorizados, valor que “equivale a 1694 voltas à Terra, sendo que cerca de 30% dessas voltas são carbonicamente neutras”. No mesmo ano foram ainda percorridos cerca de 2,5 milhões de quilómetros a pé e de bicicleta, segundo afirmam os CTT em comunicado.
No primeiro semestre de 2020, os CTT adquiriram nove novos veículos elétricos, passando a frota a contar com 321 veículos alternativos, tornando-se “a maior frota alternativa do país no setor dos transportes e da logística”, declara a empresa. Em simultâneo, os CTT estão a efetuar um conjunto alargado de testes com veículos elétricos, nomeadamente, ligeiros de mercadorias, scooters e triciclos.
“A utilização de alguns destes modelos é pioneira em Portugal, como o caso do teste piloto da Nissan e-NV200”, acrescenta.
No global, os CTT estimam que as utilizações destes veículos na empresa, agora em teste, possam vir a permitir um potencial de poupança carbónica de 17,5 toneladas de CO2 ao ano, o equivalente a um consumo de energia elétrica de 10 habitantes.
Durante este ano, os CTT lançaram ainda o serviço Green Deliveries, disponível para clientes empresariais, que permite que todas as entregas nos locais contratados sejam feitas exclusivamente com veículos elétricos CTT.
De acordo com a empresa, “os veículos elétricos não emitem partículas de NOx durante a sua utilização e, como os CTT adquiriram 100% da eletricidade de origem renovável, o impacte carbónico destas viaturas elétricas é nulo, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar nas cidades”.
“A oferta de Correio Verde que garante a neutralidade carbónica, contabilizou mais de três milhões e meio de objetos vendidos só no primeiro semestre. Além do Correio Verde, também a pegada carbónica da oferta Expresso é totalmente neutralizada, através de projetos de compensação carbónica selecionados por votação do público e que promovem impactos positivos ao nível da biodiversidade e do desenvolvimento das comunidades locais onde os mesmos se inserem”, conclui a empresa.