No sector aduaneiro «o período é de mudança», defendeu Ana Paula Raposo, subdirectora geral de gestão aduaneira. Segundo explicou na manhã do primeiro dia do Logitrans, a Direcção-geral de Alfândegas e Impostos Especiais sobre Consumo tem vindo a reestruturar as suas metodologias de trabalho.
As novas formas de actuação e procedimentos aduaneiros baseiam-se cada vez mais nas tecnologias electrónicas que garantem a simplificação do trabalho dos operadores, mas implicam «novas mentalidades e formação dos recursos humanos».
A informatização dos procedimentos aduaneiros segue globalmente um plano definido pela UE e em Portugal existe um plano nacional, que tem uma componente convergente com o plano comunitário e outra que respeita as necessidades e prioridades específicas do país.
Ana Paula Raposo explicou com algum detalhe os diversos sistemas disponíveis para a área aduaneira e terminou com algumas notas sobre o actual estatuto aduaneiro de Operadores Económicos Autorizados. Este visa a segurança e facilitação do funcionamento da cadeia logística internacional e «tem gerado grandes expectativas» por parte dos operadores.
O marketing é, para já, o principal atractivo para a obtenção deste estatuto que traz «grandes vantagens». Por exemplo, uma empresa AEO é logo considerada sem risco e por isso já não é identificada para controlo físico.