Quase todos os líderes C-Level (97%) afirmam que as suas empresas já foram negativamente afetadas pelas alterações climáticas, surgindo no topo os impactos operacionais. A conclusão é do novo estudo CxO Sustainability 2022 da Deloitte, sobre sustentabilidade climática a nível global. Apesar desta preocupação, apenas 19% implementou pelo menos quatro ações sustentáveis, sendo que 14% não implementou nenhuma delas.
A análise da Deloitte identificou cinco ações fundamentais que, especialmente quando tomadas em conjunto, demonstram um empenho mais profundo das empresas:
- Desenvolvimento de novos produtos ou serviços mais sustentáveis;
- Exigir que fornecedores e parceiros de negócios adotem medidas de sustentabilidade;
- Atualização ou realocação das instalações para torná-las mais resistentes aos impactos climáticos;
- Incorporar considerações climáticas em ações de lóbi e doações políticas;
- Indexação da remuneração dos líderes ao desempenho de sustentabilidade da empresa.
Para os líderes, no topo da lista de maiores benefícios da adoção de iniciativas deste tipo estão o reconhecimento e reputação da marca (49%), a satisfação dos clientes (46%), o próprio combate às alterações climáticas (43%) e a moral e bem-estar dos colaboradores (42%).
O estudo identificou dois fatores que levam as empresas para agir no combate às alterações climáticas: o reconhecimento do problema (89% reconhece estarmos perante uma emergência climática) e a pressão que sentem para agir (77%) por parte dos seus stakeholders (reguladores/governos, consumidores, sociedade civil, colaboradores, entre outros).