Descarbonização

Funchal é a terceira cidade com melhor qualidade do ar na Europa

A AEA lançou um visualizador de consulta da qualidade do ar urbano europeu, sendo que a cidade do Funchal foi considerada a terceira melhor.

A Agência Europeia do Ambiente (AEA) lançou um visualizador permite consultar a qualidade do ar urbano europeu, sendo que a cidade do Funchal (Portugal) foi considerada a terceira mais limpa em termos de qualidade do ar, entre 2019 e 2020. À frente de Portugal, está a cidade sueca Umeå e a cidade finlandesa Tampere. As três mais poluídas foram Nowy Sacz na Polónia, Cremona na Itália e Slavonski Brod na Croácia.

Em comunicado, a AEA revela ainda que das 323 cidades incluídas no visualizador, 127 são classificadas com boa qualidade do ar, o que significa que o nível de poluição fica abaixo da diretriz para exposição prolongada a partículas finas (PM2.5) de 10 microgramas por metro cúbico de ar (10 μg/m 3), estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em Portugal, as restantes cidades incluídas no visualizador possuem todas uma boa qualidade de ar. No entanto, nenhuma delas entra no top 25. A cidade de Faro é a que está mais perto desse top, alcançando o 27º lugar. Seguida por Sintra, em 51º lugar e por Aveiro, em 71º lugar. Lisboa ocupa o 100º lugar do ranking. A plataforma não possui dados da cidade do Porto.

“Embora a qualidade do ar tenha melhorado significativamente nos últimos anos, a poluição atmosférica continua a ser persistentemente elevada em muitas cidades europeias. Este visualizador da qualidade do ar urbano permite ao cidadão consultar de uma forma fácil a situação da sua cidade em matéria de poluição atmosférica, em comparação com outras”, explicou o diretor executivo da AEA, Hans Bruyninckx.

Futuramente, a AEA irá investigar a integração de outros poluentes atmosféricos importantes no novo visualizador.

O conjunto de dados inclui cidades que fazem parte da Auditoria Urbana da Comissão Europeia e que têm mais de 50 000 habitantes. Não estão incluídas as cidades sem estações de monitorização urbanas ou suburbanas, nem as cidades para as quais esses dados cubram menos de 75 % dos dias do ano.

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