A edição de primavera do EY Eurozone Forecast indica que em 2015 o PIB português deverá crescer cerca de 1,7%. De acordo com as mesmas estimativas, em 2016 esse incremento deverá ser de 1,4%.
Para Portugal, o EEY prevê ainda que as exportações subam 5,5% este ano e que o investimento registe um incremento de 3% em 2015 e de 2,5% ao ano entre 2016 e 2019.
Já a Zona Euro, segundo o relatório, está a iniciar 2015 com dois fatores importantes para o regresso ao crescimento: a baixa do preço do petróleo e a política de quantitative easing do BCE. Em resultado, a estimativa para o crescimento do PIB é de 1,5% em 2015 e de 1,8% em 2016, face a 0,9% em 2014.
“A perspetiva de médio prazo continua porém limitada por diversos fatores estruturais, em particular a necessidade de restrições fiscais e o impacto que as elevadas taxas de desemprego estão a ter sobre o crescimento dos salários. Estes fatores irão limitar o crescimento do PIB da Zona Euro a cerca de 1,6% ao ano em 2017-19. Em paralelo, a crise na Ucrânia e as difíceis negociações sobre a dívida da Grécia deverão continuar a ensombrar a estabilidade económica e financeira por algum tempo”, explica a EY em comunicado.
Globalmente, o EEF estima que o poder de compra real das famílias cresça 2,5% este ano, o que permite um crescimento do consumo de 0,9% em 2014 para 1,6% este ano. No entanto, os elevados níveis de desemprego continuarão a limitar o crescimento dos salários durante alguns anos, pelo que o crescimento do consumo deverá manter-se estável em torno de 1,5% a partir de 2016.
