Em declarações à rádio TSF, Vítor Dias, da federação do Sindicato dos trabalhadores dos Portos de Portugal, confirmou que esta greve tem origem “num conflito laboral no porto de Aveiro, que se consubstancia num pedido de insolvência da empresa de trabalho portuário deste porto, empresa essa que é detida pelas empresas dos dois maiores grupos que estão nos portos nacionais, o grupo Mota-Engil e o grupo ETE (Empresa de Tráfego e Estiva) ”.
“Esse pedido de insolvência põe em causa o posto de trabalho de 61 trabalhadores portuários, que são cerca de 80% dos trabalhadores portuários do efetivo do Porto de Aveiro”, explicou.
Ontem, dia 8 de janeiro, houve uma tentativa para evitar o protesto, mas sem sucesso. “Houve uma reunião patrocinada pela Secretaria de Estado, com a Administração do Porto de Aveiro”, mas “foi inconclusiva e ficaram estabelecidos alguns contactos, e tentaram-se ainda outros nestes últimos dias, mas até agora não foi possível firmar um acordo que evitasse a greve”, acrescentou Vítor Dias.