As soluções de micromobilidade integram hoje a vida das grandes cidades de forma bastante palpável. Porém, há ainda algumas questões em torno da regulamentação desta atividade e, no Reino Unido, já se pede maior integração entre empresas e provedores locais de transporte.
Segundo o explica, num relatório recente, The future of e-scooters, elaborado pelo Urban Transport Group, este grupo pede uma estrutura legal que capacite as autoridades sobre os principais aspetos da implementação deste tipo de soluções e recomenda que os operadores destas soluções sejam obrigados a compartilhar dados com as autoridades para apoiar o planeamento dos transportes coletivos.
Caso esta proposta avance, o novo ‘quadro legal’ permitiria às autoridades regular o número de operadores, o tamanho das suas frotas, a sua cobertura geográfica, a localização do seu estacionamento, bem como recuperar custos razoáveis dos operadores que usam as suas estradas e infraestruturas.
Defendendo um quadro regulatória de base local, o Urban Transport Group defende que, desta forma, seria possível garantir que os operadores desenhem a sua oferta como forma de complementar a oferta de transporte existente, atendendo às necessidades mais amplas das pessoas e dos espaços urbanos que servem.
“Se as e-scooters forem legalizadas após os testes (a decorrer em várias cidades britânicas), acreditamos que, embora o governo nacional deva estabelecer um padrão alto para a segurança e o uso das próprias e-scooters, as autoridades precisarão de ter poderes disponíveis para regular o funcionamento do mercado de aluguer”, afirmou Laura Shoaf, presidente do Urban Transport Group e executivo-chefe da West Midlands Combined Authority.