Mobilidade

Quercus e Zero: “Ordenamento do território é crucial para reduzir emissões”

Quercus e Zero: “Ordenamento do território é crucial para reduzir emissões”

As ONG Quercus e Zero alertaram que o “ordenamento do território é crucial para reduzir emissões no setor dos transportes”. O alerta surge no debate sobre a localização do novo Hospital do Oeste, cuja decisão ainda não foi tomada e no qual as duas entidades defendem localizar-se junto à linha férrea.

No entender das associações, “permitir a construção de infraestruturas, que geram enormes volumes de tráfego, longe de eixos ferroviários ou dos sistemas de metro, contribui para o recurso generalizado ao transporte rodoviário”.

Nesse sentido, “o transporte ferroviário desempenha um papel insubstituível na estruturação da mobilidade sustentável” e, para que “desempenhe o seu papel na mobilidade sustentável, é essencial que as decisões de localização de equipamentos e de licenciamento de áreas residenciais, de serviços e industriais tenham em conta a rede ferroviária existente e planeada”.

A Zero e a Quercus defendem que “o ordenamento do território desempenha aqui um papel fundamental para que se possa justificar o aumento das circulações ferroviárias, atraindo assim mais passageiros e reduzindo os custos por passageiro e, consequentemente, o preço da viagem por utilizador. Este é um ciclo virtuoso que o ordenamento do território pode potenciar”.

As duas organizações explicam que “em 2022, na autoestrada que serve a região, passaram em média 24 mil automóveis por dia, o que seria suficiente para justificar duas a três frequências por hora num serviço cadenciado com comboios de 30 em 30 ou de 20 em 20 minutos”.

Não perca informação: Subscreva as nossas Newsletters

Subscrever