Economia Circular

Resíduos podem tornar Portugal “verdadeiramente pioneiro na transição verde”

Os resíduos têm o "potencial de transformar Portugal num país verdadeiramente pioneiro na transição verde”, afirmou o responsável da SPV.

“É necessário interiorizar que os resíduos são um efetivo recurso com potencial de transformar Portugal num país verdadeiramente pioneiro na transição verde”, afirmou o Presidente do Conselho de Administração da Sociedade Ponto Verde (SPV), António Nogueira Leite. A declaração surgiu no âmbito o último webinar inserido no ciclo de encontros empresariais dedicado à Economia Circular, realizado pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP) em parceria com a Sociedade Ponto Verde. Em comunicado, a CIP revela que participaram neste ciclo de debates mais de 1.600 empresas, de diferentes setores.

Por sua vez, a Secretária-Geral da CIP, Carla Sequeira declarou: “Que não haja dúvidas que as empresas querem fazer a transição para uma economia verde. Mas essa transição tem de assegurar que as empresas europeias não perdem competitividade ao nível global, pois de outra forma será o emprego e a sustentabilidade social que estarão em causa”.

Na sua intervenção, Carla Sequeira lembrou ainda que as empresas portuguesas estão a passar a sua segunda crise e precisam de apoio para se reerguer. “Se queremos que as empresas invistam em tecnologia e processos mais amigos do ambiente, como todos queremos, inclusive os empresários, temos que lhes dar tempo e utilizar os muitos fundos disponíveis para apoiar essa transição”, explicou.

Também Ana Isabel Trigo Morais, CEO-Administradora Delegada da SPV, destacou a importância de dar tempo às empresas para que possam introduzir na sua atividade as medidas necessárias. “É necessário seguirmos com proximidade estas alterações, promovendo um processo político participado, colaborativo e sobretudo um processo político mais próximo daquilo que é a realidade das empresas. Portugal tem algumas dificuldades em muitas transposições das diretivas. Temos muitas vezes quadros regulatórios difíceis de implementar pelas empresas”, afirmou a responsável.

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