A Ringana, empresa austríaca do setor dos cosméticos naturais e dos suplementos alimentares, fez um balanço dos resultados em 2022 da sua estratégia de sustentabilidade assente em cinco ações-chave. Destacam-se, por exemplo, a reutilização de 23 toneladas de vidro, a redução de 40% dos quilómetros de transporte e uma parceria com uma das últimas grandes florestas europeias.
Segundo explicado em comunicado, as ações-chave são a transformação dos testers em pouches, o transporte e produção própria de chips de embalamento de milho biológico, a parceria climática com a zona de natureza selvagem de Dürrenstein-Lassingtal, o relatório de transparência sobre sustentabilidade e a produção própria de energia renovável.
A partir de maio, os frasquinhos de testes (testers) cosméticos da marca estão a ser transformados em pouches – bolsas estáveis e flexíveis. Com esta mudança, a utilização de materiais vai ser reduzida em 27% e os custos dos recipientes podem baixar em 55%. De acordo com os atuais modelos internos de cálculo, o investimento poderá vir a ser amortizado no prazo de 2,5 anos.
Adicionalmente, o conceito REuse da Ringana– frascos de vidro que podem ser devolvidos à marca e reutilizados – já permitiu reutilizar 23 toneladas de vidro em 2022.
No campo das chips de milho, o material de enchimento biodegradável que garante a segurança e integridade dos produtos em cada embalagem, desde o ano passado que passaram a ser fabricadas no Campus Ringana, na Áustria. A produção própria permitiu poupar 35% dos custos de produção externa e reduzir 40% dos quilómetros de transporte.
A empresa apostou ainda na instalação de um sistema fotovoltaico para a produção própria de energias renováveis. Tal permitiu, em 2022, alcançar uma poupança superior a 30% nos custos de investimento com uma taxa de produção própria de 30%.
Através de uma parceria climática com a zona de natureza selvagem de Dürrenstein-Lassingtal, a Ringana está a apostar na proteção climática, uma maior biodiversidade e na compensação cientificamente comprovada das emissões de CO₂. A empresa lançou ainda, no final do ano passado, um relatório de transparência.