A Voltalia, player internacional das energias renováveis, revelou que o volume de negócios cresceu 31% em 2022 face aos valores de 2021, fixando-se nos 469 milhões de euros. O EBITDA consolidado estabilizou, rondando os 137,4 milhões de euros. Apesar disso, o rendimento líquido, quota do Grupo, chegou a -7,2 milhões de euros, contra -1,3 milhões de euros em 2021.
O ano de 2022 foi marcado por vários recordes:
- no número de comissionamentos (442 MW, +42%, atingindo os 1.571 MW em funcionamento);
- no número de construções lançadas (884 MW, +41%, atingindo os 1.022 MW em construção);
- um ganho de 1 128 MW (x3,6) com novos contratos de venda de energia a longo prazo e um volume de negócios contratado de 7,8 mil milhões de euros (+18%), com uma vida residual média de 16,5 anos;
- Um recorde de projetos em desenvolvimento a 14,2 GW (+28%), o que reflete a estratégia de diversificação geográfica com 38% na América Latina, 38% na Europa e 24% em África.
“No ano passado, o volume de negócios aumentou e o EBITDA manteve-se estável apesar da venda em novembro de 2021 dos parques eólicos brasileiros VSM2 e VSM4, em linha com a estratégia definida para a redução de recursos”, comentou o CEO da Voltalia, Sébastien Clerc.
“2022 foi operacionalmente muito dinâmico com 442 megawatts comissionados e um aumento de 884 megawatts nos nossos parques em construção. Isto permitiu-nos atingir a meta de 2,6 gigawatts um ano antes do previsto, e um aumento de 52%. Este impulso preparou o ano de 2023: o efeito de todo o trabalho realizado em 2022, a entrada em funcionamento de 2023 tendo em conta as construções em curso, a indexação contratual do volume de negócios à inflação e os efeitos dos contratos de serviços já assinados, reforçam a meta do EBITDA de 2023”, concluiu.