A Tetra Pak, empresa de soluções de processamento e embalagem de alimentos, revelou alguns desafios que o setor agroalimentar terá de enfrentar na produção de embalagens sustentáveis, no caminho para a descarbonização.
Os desafios destacados são:
- Repensar o modelo de embalagem alimentar desde a origem – Procurar uma alternativa à utilização de alumínio e plástico de origem fóssil para outras alternativas de fontes renováveis e com menor impacto na natureza
- Reduzir as emissões de gases com efeito de estufa – Toda a cadeia de valor deve garantir as melhores práticas, tais como a utilização de energias renováveis ou a mobilidade sustentável;
- Assegurar uma quantidade suficiente de alimentos seguros para uma população em crescimento – A Tetra Pak afirma que tal pode ser feita “com embalagens seguras que garantam a preservação dos nutrientes e evitem o desperdício de alimentos”.
- Testar os limites da reciclagem através do pensamento estratégico: com iniciativas que promovam a reciclagem.
- Reduzir o impacto de produtos fora de validade na natureza – Utilizar sistemas de gestão otimizados e materiais provenientes de fontes bem geridas.
Nesse sentido, a empresa recorda o seu progresso atual a este nível, tendo a Tetra Pak Iberia comercializado mais de 500 milhões de embalagens com polímeros vegetais em 2020, e a previsão para 2021 é que este número quadruplique e ultrapasse os 2.000 milhões, representando entre 25 e 30% das vendas totais. A empresa afirma que com este tipo de embalagens poderá reduzir em mais de 4.000 toneladas as emissões de CO2 este ano.
A Tetra Pak revela que neste momento está a investir num projeto que visa completar a reciclagem a 100% das embalagens através do tratamento químico do polietileno e do alumínio para as transformar em óleos pirolíticos que serão depois convertidos em plásticos reciclados e promover a reutilização das embalagens.