Energias Renováveis

Amazon vai utilizar energia eólica produzida na Europa

Amazon energia

A Amazon vai comprar metade da energia produzida pelo novo parque eólico na Holanda, detida pelo consórcio CrossWind (joint-venture da Shell e a Eneco, subsidiária da Mitsubishi). As duas empresas tinham comprado os direitos de construção do parque eólico de 759 megawatts (MW) no Mar do Norte, em julho de 2020. A Amazon vai comprar mais de 380 MW dessa produção para utilizar nas suas instalações europeias, noticia o canal americano CNBC.

A Amazon afirmou que o “Amazon-Shell HKN Offshore Wind Project” vai ser o maior projeto de um só local de energia renovável até agora existente.

Nat Sahlstrom, diretor da Amazon Energy na Amazon Web Services, disse, em declarações à CNBC, que a empresa está a usar o seu “tamanho e escala” para tentar fazer a diferença.

“Estamos a trabalhar com empresas de energia em todo o mundo para trazer novos projetos de energia eólica e solar renovável”, disse Sahlstrom por e-mail. “Estamos também focados na inovação e eficiência e na forma como podemos usar tecnologias emergentes para ajudar a avançar com os nossos objetivos climáticos”, acrescentou.

A Shell e a Eneco confirmaram essa compra, sem revelar valores monetários, à agência noticiosa Reuters. A Eneco vai providenciar os 130 MW e a Shell 250 MW, avançou a Shell, num comunicado em separado.

O parque eólico vai iniciar atividade em 2023, quando vai gerar pelo menos 3.3 terawatt por hora (TWh) por ano, revela a Eneco.

Ao longo dos anos, a Greenpeace acusou a Amazon de ser relativamente reservada sobre as fontes de energia que utiliza para alimentar os centros, que são operados pela Amazon Web Services. A AWS negou as alegações.

A Amazon também tem sido criticada pelo aumento da poluição com os seus aviões e carrinhas, e por usar quantidades excessivas de cartão ao embalar os seus produtos. A Amazon diz que a sua embalagem é 100% renovável  e que não usa clamshell packing e atilhos de aperto.

Esta multinacional disse que o projeto holandês vai aproximá-lo do seu objetivo de ser carbono zero líquido até 2040 e permitir-lhe atingir 100% de energias renováveis até 2025, o que é cinco anos mais cedo do que o previsto anteriormente.

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