Mobilidade

Olhar o PRR: Metro Ligeiro de Superfície Odivelas-Loures

Olhar o PRR: Metro Ligeiro de Superfície Odivelas-Loures

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) conta com um investimento de 1,264 mil milhões em mobilidade sustentável, destinados à melhoria dos transportes coletivos, após a reprogramação deste plano. Neste ‘Olhar o PRR’, rubrica da Mobilidade by Sustentável, analisamos o progresso do Metro Ligeiro de Superfície Odivelas-Loures, também conhecido como Linha Violeta.

A linha, cuja execução será da responsabilidade do Metropolitano de Lisboa, permitirá a ligação entre Loures e a rede do Metropolitano de Lisboa em Odivelas.

Inicialmente estava prevista uma extensão de cerca de 13 quilómetros e um total de 19 estações. No concelho de Loures, servirá as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, estavam previstas 11 estações e 7,4 km. No Concelho de Odivelas, irá servir as freguesias de Póvoa de Santo Adrião, Olival Basto, Odivelas, Ramada e Caneças, com oito estações e 5,1 km.

O projeto previa três estações ao longo da Avenida das Descobertas, em Loures, com o término a ocorrer na estação Quinta de São Roque. A Linha Violeta recebeu contestação popular, devido à redução dos ludares de estacionamento, das vias de circulação, a proximidade com os prédios e a destruição de palmeiras. Agora, terá apenas uma na avenida – e a última da linha –, situada junto ao centro comercial LoureShopping. Nesse sentido, o percurso é encurtado em cerca de um quilómetro e o número de estações totais reduzido para 17 e para 9 em Loures.

Plano antes da remoção das estações Quinta de São Roque e Infantado, resultante do encurtamento da linha

Esta linha irá estender-se num corredor em “C”, que ligará os dois términos, o Hospital Beatriz Ângelo e Várzea de Loures (ambos situados no Concelho de Loures), à estação de Odivelas do Metropolitano de Lisboa, situada no Concelho de Odivelas, que funcionará como uma interface fundamental para este novo Metro Ligeiro de Superfície.

O Metro de Superfície utilizará uma solução de Light Rail Transit (LRT), isto é, um sistema de transporte que utiliza um material circulante mais ligeiro do que a ferrovia, operando numa plataforma segregada do resto do tráfego, com vias reservadas.

O concurso para a empreitada de conceção e construção, bem como para aquisição do material circulante, tinha previsão inicial de ocorrer até final do ano de 2022, com data prevista inicial de conclusão da empreitada no último trimestre de 2025.

Após atrasos, previa-se que o processo para a contratação, por concurso público, da empreitada e do material circulante fosse lançado ainda no primeiro semestre do primeiro ano. O concurso ainda aguarda lançamento.  A obra deverá iniciar no próximo ano e estar concluída até ao segundo semestre de 2026.

A linha conta com um investimento de 390 milhões, sendo que na reprogramação do PRR está proposto que seja financiado por empréstimos do PRR. O valor inicial era de apenas 250 milhões de euros, mas o custo aumentou em 56%.

PRR: Linha Violeta 

Financiamento: 390 milhões de euros

Valor já transferido: 32,5 milhões de euros

Sistema: Light Rail Transit (LRT)

Novas estações: Hospital Beatriz Ângelo, Planalto da Caldeira, Torres da Bela Vista, Jardim do Radial, Ramada Escolas, Ribeirada, Jardim Castelinho, Heróis de Chaimite, Chafariz d’El Rei, Póvoa de St.Adrião, Flamenta, Sto.António dos Cavaleiros, Quinta do Almirante, Conventinho, Loures, Várzea de Loures

 

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