Descarbonização

Empresas fora da UE podem adiar, por dois anos, relatórios de sustentabilidade

Empresas fora da UE podem adiar, por dois anos, relatórios de sustentabilidade iStock

O Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu chegaram hoje, dia 8 de fevereiro, a um acordo provisório que permite que certos setores e empresas de países terceiros (fora da UE) adiem, por dois anos, a apresentação de relatórios de sustentabilidade.

A instituições europeias chegaram a acordo político sobre uma diretiva relativa aos prazos para a adoção de normas para a comunicação de relatórios de sustentabilidade.

O acordo dará mais tempo às empresas para se prepararem para as Normas Europeias de Relatório de Sustentabilidade (ESRS) setoriais e para normas específicas para as grandes empresas não pertencentes à UE, que serão agora adotadas em junho de 2026, dois anos mais tarde do que o inicialmente previsto, afirmam os órgãos em comunicado.

A legislação da UE exige que as empresas cotadas divulguem informações sobre os riscos e oportunidades decorrentes de questões sociais e ambientais, a fim de ajudar os investidores, a sociedade civil, os consumidores e outras partes interessadas a avaliar a sustentabilidade ecológica e social das suas atividades.

Em julho de 2023, a Comissão europeia (CE) adotou as primeiras normas e padrões transversais para todos os tópicos de sustentabilidade, de forma a facilitar este relatório.

Foram seguidas de regras setoriais, para as PME (Pequenas e Médias Empresas) e para as empresas de países terceiros com um volume de negócios de 150 milhões de euros na UE e que tenham, pelo menos, uma filial ou sucursal na UE.

Assim, estas normas estavam previstas para 30 de junho de 2024, no entanto, com o novo acordo, a data adia para 30 de junho de 2026.

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