Economia Circular

Taxa de circularidade atinge os 11,5% na UE. Portugal é o 4º pior país 

Taxa de circularidade atinge os 11,5% na UE. Portugal é o 4º pior país 

A taxa de circularidade (percentagem de recursos materiais provenientes de resíduos reciclados) atingiu os 11,5% na União Europeia, em 2022. Já em Portugal, o valor foi de apenas 2,6%, o quarto pior no bloco comunitário.

Em comparação a 2021, a taxa aumentou 0,1 pontos percentuais na União Europeia e não registou aumentos em Portugal. Se compararmos os valores europeus entre 2010 e 2022, a taxa aumentou 0,8 pontos percentuais de 10,7% para 11,5%, mas longe dos máximos de 2018 e 2020 de 11,6%.  Em Portugal, o crescimento foi também de 0,8 pontos percentuais, de 1,8% para os 2,6%. Os melhores anos foram 2021 e 2022, com os 2,6%.

Em 2022, a taxa de circularidade foi mais elevada nos Países Baixos (27,5%), seguidos da Bélgica (22,2%) e da França (19,3%). A taxa mais baixa foi registada na Finlândia (0,6%), Roménia (1,4%) e Irlanda (1,8%).

O Eurostat nota que “as diferenças na taxa de circularidade entre os países da UE baseiam-se não só na quantidade de reciclagem em cada país, mas também em fatores estruturais das economias nacionais”.

Analisando por material, os minérios metálicos alcançaram 24%, os não metálicos (incluindo o vidro) atingiu os 14%, 10% para a biomassa (incluindo papel, madeira, tecidos, etc.) e 3% para os materiais energéticos fósseis (incluindo plásticos e combustíveis fósseis).

A análise nota que “os materiais combustíveis fósseis são menos adequados para a reciclagem porque são utilizados principalmente para fins energéticos, o que implica que são transformados em emissões para a atmosfera. No entanto, são possíveis muitos progressos na reciclagem de plásticos. A biomassa também é, em parte, inadequada para reciclagem — por exemplo, alimentos e forragens ou madeira para fins energéticos —, mas é possível progredir através da redução dos resíduos alimentares, da reciclagem de tecidos naturais, etc”.

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